quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

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Noite Feliz

Eu era pequena, cinco ou seis anos. Vestidinho novo é tudo o que me lembro da minha alegria esperando pelo natal. Dezembro era o mês quando minha mãe se desdobrava na limpeza da casa como se o menino Jesus ali fosse chegar. A faxina era impecável! Nenhum sinal de poeira deveria perpetuar para o ano seguinte. Sem luzinhas ou enfeites alusivos à data, a cera era a única responsável pelo brilho do assoalho e dos móveis, O mês todo o assunto era o natal, mas a preocupação maior eram as rezas, as novenas, as idas à igreja, os batizados e casamentos. Num canto da sala ficava o presépio, tudo prontinho à espera da grande noite. Minha mãe me ensinava a semear arroz em caixinhas para fazer o verde do presépio, tudo tão simples e tão diferente!

A família reunida esperava pela meia-noite tomando vinho, comendo pão doce, frutas secas, tocando violão e cantando. As crianças iam pra cama mais cedo, escolhiam o lugar onde deixar seus sapatinhos, era preciso dormir para ser o primeiro a acordar e abrir o presente do Papai Noel.

à medida que a fantasia foi sendo manipulada pelo consumismo ela se infiltrou pra valer no mundo dos negócios. O evento natalino passou a ser um “big business” surpreendendo a economia ao redor do mundo. A indústria se especializou em todo tipo de ornamento, das bolas aos festões, das luzes que brilham e piscam aos pinheiros mais belos em harmonia com a natureza. De dentro das residências a decoração se estendeu para as ruas, avenidas e praças. Hoje as cidades se engalanam de tal forma que as estrelas parecem ter baixado na terra para acordar os homens da inércia em celebrar a vida. Você seria capaz de fechar os olhos ao luxo e à sensualidade e não mais se calar diante dos abusos, da violência e da injustiça? Refresca sua memória, faça um inventário de suas atitudes para com o próximo e a sociedade em que vive. As luzes são um convite à reflexão. Elas estão acesas para iluminar o caminho a ser seguido quando a festa acabar.

Acordar... Respirar... Sentir os cheiros... Ouvir o burburinho do dia começando é o presente de Natal que o bom velhinho deixou pra você enquanto você dormia...

sábado, 17 de dezembro de 2011

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O presente

Estou pensando em você, meu amigo secreto, ansiosamente esperando pelo meu presente. Primeiro a pesquisa, qual é sua cor preferida, seu hobby, seu interesse por arte, musica ou cultura. Decidido o presente, vem a questão da embalagem. A escolha do papel apropriado, laços, fitas, cartão, tudo para tornar o presente agradável aos olhos de quem o recebe. O momento da entrega faz parte do ritual, beijos, abraços e a torcida para o amigo dizer que era aquilo mesmo que ele queria.

Fui às compras. A principio fácil, sabia o manequim, a cor, a preferência, os desejos, mas eu precisava de algo que fizesse a diferença, que marcasse este Natal como se fosse o último. De uma à outra loja em vários shoppings e butiques, fui parar no comercio de rua e naveguei na internet numa busca incansável. Meu amigo secreto tem tudo, e tudo pode comprar, não há o que possa surpreendê-lo, e mais, ele vai rir do meu presente, fingir que gostou num gesto natalino próprio do momento.

Estava diante de um desafio ao qual eu não iria ceder. Foi visitando uma feira de artesanato que encontrei o presente perfeito ao meu amigo secreto: uma caixinha de madeira. Delicadamente esculpida com motivos que lembravam as quatro estações do ano, forrada em seda verde esperança, tinha seu interior dividido em pequenos compartimentos. Na parte superior apenas sobrescrito: 2012!

Entre goles de champanhe meu amigo rasgou o papel que envolvia o presente e se surpreendeu com uma caixinha vazia. A caixinha estava vazia porque cabia a ele colocar dentro de seus pequeninos compartimentos os projetos, os sonhos e as fantasias, as decisões e as estratégias de um bem viver em 2012.
Quando nos abraçamos tive certeza que havia acertado na escolha.

sábado, 3 de dezembro de 2011

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Dizer adeus

Fui apresentado a você no meio da noite, entre beijos, abraços, borbulhar de champanhe e o barulho de milhares de fogos ofuscando o brilho das estrelas na imensidão do céu. Você me recebeu sorrindo, cantando e dançando como se pudéssemos eternizar aquele momento. O nosso abraço foi pleno de certezas e eu, deslumbrado com sua receptividade, sem levar em conta minha falta de experiência, prometi realizar todos os seus desejos. Verdade, eu estava disposto a ir alem dos limites do meu aval de créditos pra fazer você feliz. Embriagado pelo seu olhar eu disse que você poderia me pedir tudo.

Sabíamos que estaríamos juntos por um tempo limitado e eu cumpri a maior das minhas promessas, fiquei ao seu lado todos os dias e não a abandonei mesmo quando dormia. Eu era jovem e impetuoso, desafiava o impossível, era mais veloz que o vento, venceria todas as batalhas e acalmaria a braveza dos mares. Você acreditou em mim!

Quando aceitei o convite para governar o mundo por 365 dias, não me importei em saber o que havia na bagagem que o coitado de um velho me entregou. Aquilo era passado, eu era o presente! Tinha o domínio perfeito em todos os campos da sabedoria, o meu reinado seria um marco na contagem dos séculos. No entanto, com o passar dos dias fui me inteirando da maldade que conduzia os homens, independente de raça, política e religião ao delírio da orgia e corrupção, dos vicio e das drogas, da violência e desamor. A luta inglória para fazer cumprir as regras impostas pelo próprio homem foi dizimando minhas forças.

Confesso que não dei conta da minha lista de deveres porque procurei em vão por mais pessoas iguais a você. Não perdôo a minha falha com o meio ambiente, choro junto das geleiras, dos rios e das matas, dos animais e dos pássaros a minha incapacidade de convencer a humanidade de sua própria destruição.

Nos dias que antecedem a nossa despedida eu peço que absolva as vezes que não correspondi à confiança que depositou em mim, os momentos em que a sua decepção quase nos separou, a tristeza que você escondeu de mim por ter que adiar seu sonho. Por outro lado eu quero brindar à audácia e determinação que conduziu você a vencer as turbulências do seu destino, chegando sã e salva a nossa festa de despedida. Ao apresentá-la ao meu sucessor eu fiz certeza que ele irá proporcionar a você a realização dos projetos que ficaram pendentes no meu reinado. Vou embora sem que perceba minha ausência.

Adeus, sou o Ano Velho, deixo você aos cuidados do Ano Novo.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

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Aprender a esperar

Acordada no meio da noite, o sono acabou, quieta na cama espero pelo canto dos pássaros avisando que o dia está começando. A vida toda é um esperar sem fim...
Esperamos para nascer, ansiosos para conhecer o mundo aqui fora. Sem nenhum aprendizado damos os primeiros passos no caminho indefinido dos nossos desejos.
Muito pequena eu aprendi a esperar pelas refeições, nada nos era permitido comer antes do almoço ou jantar. Esperar pelo meu aniversário, esperar pelo Papai Noel.
Aprendi a esperar pelo fim de semana quando íamos ao circo ou ao cinema.
Depois ficou tudo igual até o dia que fui pra escola, e passei a esperar pelas férias.
A beleza e alegria de ser jovem foram maculadas pela tristeza de muitas esperas. O baile e o convite para dançar, um olhar, um aperto de mão e o beijo proibido. A espera da chuva, do sol e estar na fila para comprar ou pagar!
Quando marcamos a data para o casamento, contei meses, dias, e horas para finalmente ouvir, nós dois, somos um!
Continuei por anos e anos a esperar pelo meu marido, esperar pelos meus filhos nascerem, vê-los crescidos, formados e casados.
A vida é um eterno esperar a começar das coisas mais simples como esperar por um peixe que ignora a isca no anzol.
Ao semear flores, espero impaciente para vê-las sair da terra e mostrar suas caras, cada uma com seu jeitinho, sua elegância e sua cor. Esperei quatro anos para colher as primeiras uvas e continuo esperando para ver a glicínia florir. Mais triste é a espera de um barco voltando e um amor que demora a chegar...

Com a idade avançada já não sei mais esperar, tenho pouco tempo para longas esperas. Os projetos para o futuro são apenas rascunhos feitos nos momentos que antecedem o sono. Hoje eu espero pela morte como se fosse ao encontro de uma nova vida, sem tempo para despedidas, na mais surpreendente de todas as viagens, ao encontro de Deus.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

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"Don't judge me by my past, I'm not in the past anymore. Accept me for who I am because this is me today".

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

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Descendo a ladeira...

A vida é um eterno aprendizado. Nossos pais são os primeiros mestres, depois a escola, faculdade, mestrados e doutorados, cursos e orientação profissional e nunca estamos realmente prontos. As coisas simples do dia a dia têm suas dicas e o jeitinho certo para torná-las mais simples e mais fáceis. Sem negar que muitas vezes aprendemos sozinhos as mais duras lições e somando experiências vamos enriquecendo nosso próprio currículo sem nos dar conta do preço que pagamos.

Conferencistas, psicólogos, médicos e escritores fazem uso de suas áreas de conhecimento para nos orientar em todas as etapas da vida. No entanto nos falta um curso para aprender a envelhecer ajustando cada um a suas limitações de acordo com seu potencial de saúde física e mental.
A aposentadoria é uma faca cortando dos dois lados; se por um lado é o ápice na carreira de qualquer profissional é também o marco das mudanças de habito, a encruzilhada entre o não querer fazer nada e o desejo de continuar o caminho em outra direção.
Chegou a vez do tudo pode: dormir e acordar sem olhar para o relógio, dedicar-se a um hobby, dar-se ao luxo de viajar sem esperar por um feriado prolongado, vestir roupas casuais, não há mais porque se preocupar com o dia de amanhã.

E os avós lá vão para as academias, caminhadas, danças e esportes, happy hour com amigos numa padaria qualquer, uma soneca depois do almoço, um cantinho pra ler e ouvir musica... Mais que nunca se faz necessário investir em ser ativo, parar é começar a morrer. Um dos segredos da longevidade é motivar-se a dar um passo a mais em direção a um novo aprendizado beneficiando o cérebro e o coração.
Ao aceitar as limitações que a idade impõe, o velho deixa de ser chato e impertinente para se tornar um sábio!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

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Dia do professor

Aos nove anos quando meu pai me perguntou o que eu queria ser quando fosse gente grande, respondi sem hesitar, quero ser professora.
Desde pequena eu já pensava em ter uma profissão. Minha primeira sala de aula ficava na curva da estrada de uma fazenda. Os alunos eram filhos dos colonos, tímidos e sujinhos pareciam bichinhos do mato, divididos em três níveis, do primeiro ao terceiro grau. Eu tinha que ser malabarista para dar conta de todos ao mesmo tempo. À noite alfabetizava adultos. Estava pondo à prova meus estudos de normalista em condições precárias, onde só venceria se realmente tivesse talento.
Nas reuniões dos professores eu tinha que apresentar o projeto das aulas que seriam dadas no mês. Nunca consegui cumprir na integra. Os alunos são imprevisíveis e temos que ter aquele jogo de cintura para ter o controle de uma classe mista. O começo da minha carreira foi uma luta sem tréguas. A recompensa chegou quando em dois anos consecutivos, a escolinha da fazenda recebeu o mérito do mais alto numero de aprovação do município.

Passaram os anos, fui levada pelos caminhos da vida sem permitir que meu sonho de ser professora fosse roubado de mim. Ensinando sempre, ensinando os filhos, as domésticas, os vizinhos, as amigas, foram aulas de tudo, até quando aos 60 anos me formei professora de inglês em Londres.
Agora sim, era tudo ou nada. Entrar numa sala de aula onde os alunos eram homens executivos, eu me sentia na arena de um circo, trabalhando com leões. Eu tinha que mantê-los sentados nos banquinhos ou eles me comeriam viva. O talento de ser professora estava sendo posto à prova.

Os desafios nos conduzem à criatividade e consequentemente ao sucesso.
Aos 80 anos ainda trabalho dando aula particular de inglês em minha casa.
Trabalho com amor e por amor. É o meu legado às novas gerações.
Ouço tantas falas do professor mal remunerado, mal reconhecido e até desprezado por uma sociedade que vê na profissão do professor a menos valorizada. Não conheço alunos estimulados a serem professores, esta parece ser a última opção a quem não passou num vestibular para ser doutor em qualquer área do conhecimento.

Num discurso do governador Mario Covas, aqui na minha cidade eu o ouvi contar que o imperador do Japão só se curvava diante de uma pessoa, o professor!
O melhor presente que um professor recebe neste que é seu dia é sem duvida o reconhecimento e o carinho de seus ex-alunos!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

English thoughts

"The very best way to pay for a lovely moment is to enjoy it ".

domingo, 25 de setembro de 2011

Tiramisu

Tiramisu, sobremesa tipicamente italiana, consiste em camadas de biscoito champanhe embebidas em café e vinho Marsela, entremeadas com um creme feito com ovos e queijo Mascarpone, polvilhado com chocolate amargo e coberto com raspas de chocolate.
O nome vem da expressão "che ti tira su", em inglês",  "pick me up" e português, escolha-me. Dizem que as cortesãs de Veneza comiam tiramisu antes que os cavalheiros chegassem para serem escolhidas. Outros dizem que Tiramisu se deve ao nome de solteira de uma conhecida cozinheira em Treviso que inventou esta  sobremesa sem imaginar que, com o passar dos anos ela se tornasse referencia na culinária italiana! 

sábado, 24 de setembro de 2011

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Ser feliz


Quando me perguntaram o que me faz feliz nesta caminhada a passos lentos e trôpegos, eu respondi: Eu sou feliz!
Me coloco diante do espelho e vejo a figura de uma pessoa que sorrateiramente veio perdendo suas curvas como se pudesse ter driblado a irresistível ação do tempo. A flacidez, as manchas, as rugas e a queda dos cabelos são as verdadeiras testemunhas de quem ultrapassou há muito a esquina dos prazeres.
Procuro pelos velhos álbuns de fotografia. Não me conheço mais. Aos 15 anos, formatura de ginásio, aquela figura em vestido de gala sou eu! Sou feliz ao saber que fui bela e cortejada um dia. Mais feliz por ter alcançado a terceira idade quando tantos colegas já partiram.
Nenhum bem material ou ter um milhão de amigos, nada foi responsável para segurar a morada da felicidade dentro de mim.
Ser feliz é sentir-se rodando dentro do ciclo da vida, passando pelas primaveras e invernos conscientes de nosso desempenho numa estrada que não sabemos onde ou quando termina...
Aprendi a ser feliz me espelhando no passado.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

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E por falar de cabelos...

Desde quando se tem noticia as ilustrações, esculturas, outras artes ou mesmo fotografias mais antigas, nos mostram as pessoas com cabelos compridos independente de sexo, idade, procedência ou condição social.
A Bíblia nos conta que Dalila ao descobrir o segredo da força de Sansão, corta-lhe os cabelos, historia que séculos depois foi narrada em um filme de grande sucesso.
Os cabelos ganharam um estilo pitoresco e muitas vezes exótico entre os nobres nos mais ricos palácios ao redor do mundo. Naquela época o cabeleireiro da corte tinha que ser um verdadeiro artesão, artista mesmo, considerando que eles não tinham nenhum dos recursos dos atuais salões de beleza. As perucas vieram para satisfazer as mais exigentes cabeças como um complemento importante ao vestuário, não apenas às mulheres como também aos políticos e membros do judiciário.
As fotos de meus avós há mais 100 anos, revelam as mulheres com os cabelos presos, enrolados em “birotes” no alto da cabeça enquanto os homens já aparecem de cabelos cortados. Os penteados mais comuns traziam ondas fixas com babosa, presilhas, fitas e pentinhos decorados para segurar as mechas. Antes do boby foi a vez do papelote. As garotas se orgulhavam de seus cabelos compridos, cacheados ou trançados, mas a moda do “rabo de cavalo” demorou um pouco para chegar.
Em 1940 ainda não se ouvia falar em xampu ou cuidados especiais com o cabelo. Lembro de minha sogra dizer que seus cabelos brilhavam porque ela os lavava com água da chuva onde havia fervido o sapé. Outras mulheres usavam o sabão de cinza ou de côco, outras passavam água oxigenada para clarear e anil nos cabelos brancos para dar aquele tom azulado.
Inventaram a permanente! Não havia mulher que não quisesse ter os cabelos encaracolados. Um novo ramo de negocio surgiu com um sucesso certo. A mulher nunca mais foi a mesma quando decidiu cuidar de seus cabelos com uma vaidade sem igual.
Em seguida vieram as tinturas... Era possível trocar a cor do cabelo ou esconder os grisalhos! A indústria dos cosméticos deu um salto surpreendente na economia de todos os paises. Vieram os tratamentos, as luzes, as rinsagens e os sprays.
Mas é preciso ter cabelo. Apesar de serem muitos os recursos para alongar, dar volume, alisar ou ondular os mais rebeldes fios, a genética fala mais alto.
Exibir cabelos bonitos faz a diferença ao emoldurar um rosto jovem ou idoso das loiras ou das morenas na passarela da vida.







segunda-feira, 12 de setembro de 2011

English thoughts

"One step forward and you are not at the same spot anymore!"

domingo, 11 de setembro de 2011

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O fascínio do brilho

Voltar ao passado para falar do presente é perceber quantas inovações aconteceram no decorrer das décadas. O brilho sempre foi discutido, questionado e muitas vezes exigido aos nossos antepassados.
Na casa grande da fazenda onde eu nasci, lembro de minha mãe areando as panelas de alumínio com areia branca e fina trazida do rio, depois colocando-as ao sol. As panelas tinham que brilhar como se fosse um verdadeiro espelho! O chão de madeira ou cimento vermelho era encerado, e o brilho se fazia lustrando com um pesado escovão de ferro. E minha mãe fazia o trabalho cantando...
Quando a família mudou pra cidade, meu pai catava pedaços de tijolo e deles, batendo com o martelo fazia um pozinho com o qual minha mãe continuava o trabalho de brilhar as panelas. Engraçado é que elas ficavam artisticamente expostas num tripé em harmonia com outros utensílios de alumínio.
Um dia o bombril foi inventado, e com ele vieram os armários embutidos. Para dentro deles foram as panelas secretamente escondidas. O suplicio do brilho no chão foi salvo pela enceradeira elétrica, considerada um luxo pelas pobres donas de casa.
Mas as inovações não pararam aí, vieram as panelas inoxidáveis com um brilho próprio, pisos impermeabilizados e ladrilhos porcelanizados.

A importância do brilho continua nos olhos da criança feliz, no sorriso da adolescente e no corpo da mulher amada. Agora a mulher se volta pra si mesma e faz do brilho a sua exigência nos esmaltes, na maquiagem, nos vestidos, nos sapatos e nas bolsas. Dos brocados e paetês ela finalmente entra no mundo das jóias.
Hoje os educadores falam de mentes brilhantes, os cientistas das novas estrelas a brilhar no espaço, mas o fascínio do brilho cega os homens quando na busca desesperada do poder.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

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Fahion

Onde estão os estilistas de todas as épocas que até agora não se interessaram em vestir as velhinhas? Porque só as garotas estupidamente perfeitas se exibem na passarela? É impressionante o numero de mulheres que não se permitem envelhecer. Elas seguem a tendência da moda que há muito não é mais pra elas. Acompanhar a moda exige as medidas certas de um corpo sempre jovem, malhado e firme, mas que fazer com as rugas e a flacidez? Eu não! Quero a reta do envelhecer usando moda, a moda que não está nas passarelas de nenhum Fashion Show ao redor do mundo.

Quando eu era adolescente, cintura fina, tudo caia bem! Depois de casada veio a primeira gravidez e o problema começou. Só mesmo minha mãe costureira podia fazer meus vestidos e a gente mesma os desenhava. Vieram outros filhos e meu corpo sem os recursos de uma academia nunca mais foi o mesmo. Minha vida foi um sem parar continuo cuidando das crianças e da casa.
Sem que eu me desse conta os anos me fizeram velha. Quero me vestir com as cores de quem é feliz. Mas, onde encontrar um departamento especializado em moda para senhoras quando chegamos aos 80? Enquanto a medicina se propõe a prolongar nosso ciclo de vida, onde estão os estilistas que nada fazem para acompanhar a transformação do corpo da mulher e vesti-las com a mesma elegância de seus verdes anos? Eles se esquecem que a vaidade é extrínseca a natureza da mulher, não importa condição social, raça ou idade.

Porque só nos oferecem cores neutras, sem nenhuma expressão de alegria? Da mesma forma que procuro por cremes apropriados ao meu tipo de pele, cuido da saúde e do bem estar, fico frustrada quando se trata de comprar roupa ou sapatos. As vendedoras me olham com desdém, sabem que nada vai dar certo e de nada vou gostar. As confecções não estão preocupadas com as medidas diferenciadas de uma pessoa idosa. Que dizer dos sapatos? Meus pés já não são os mesmos depois de tão longa caminhada. Procuro sapatos confortáveis, mas com certa elegância. Novamente os sapatos são desenhados para a classe jovem e dominadora.

Quando pouco a pouco, esquecidas nos bastidores da moda só nos resta o recolhimento entre as flores do jardim e a poltrona que nos espera para uma leitura.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Envelhecer

Esquecer é sinônimo de envelhecer?

O jovem pode esquecer, acontece dizem eles. Se mamãe esquece, oh mãe você está ficando velha!
Uma das coisas que mais me incomoda é esquecer. Esquecer nomes das pessoas, esquecer coisas banais, esquecer uma palavra...
Anoto tudo, não mais em pedaços de papel, aprendi que é bem melhor anotar num caderno para mais tarde rever e rir de mim mesma. De pequena minha agenda passou a ser grande para caber tudo, tudo tem que ser escrito para não esquecer.
Compras em supermercado se esquecer a lista sempre fica faltando o que mais preciso. Tomar remédio é uma lástima, melhoro um pouco e já não me lembro mais deles.
Morando sozinha tenho que me policiar ao extremo. Fechar portas e janelas, ligar o alarme, por Igor pra fora, checar o fogão e o computador, tudo em seqüência antes de sair. E a bolsa? Se trocar de bolsa, passar tudo, de uma pra outra! Que dizer de chaves, óculos de sol, sombrinhas e agora a bengala?
Manter todas as coisas em seus devidos lugares, eis o segredo de sempre achar o que procura e para não esquecer onde estão as regras? Há lembranças que me castigam e me perseguem, essas eu gostaria de esquecer, mas elas vão e voltam sem o meu consentimento.
Por outro lado há lugares, fatos e acontecimentos que se fixaram e continuam a brilhar na minha mente. Fazendo parte do meu álbum de memórias é para onde vou nos momentos de reflexão.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Envelhecer

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Mãos

Olho para as minhas mãos, há muito elas perderam a textura e a leveza da mocidade. Elas performam como sempre o fizeram, porém em rítmo mais lento ou cuidadoso. As manchas afloraram sem pedir licença e as rugas passaram a dominar em todas as direções.

Olho para as minhas mãos e não as conheço mais, apenas a sensibilidade do toque permanece. Elas mostram com uma autenticidade incrivel e impiedosa a soma dos anos já vividos. Minhas mãos ainda não tremem, capazes de escrever, cuidar e cozinhar, eu me orgulho delas. Aos 81 anos que poderia eu ter feito para preservá-las?

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

entrevista

Parte 1 - http://www.redetv.com.br/Video.aspx?124,28,208818




Parte 2 - http://www.redetv.com.br/Video.aspx?124,28,208822



Parte 3 - http://www.redetv.com.br/Video.aspx?124,28,208823

Esses são os links pra você assistir a entrevista de "Voo livre" no canal REDE TV, no programa Manhã Maior.

terça-feira, 26 de julho de 2011

english thoughts

"God closes doors no man can open, God opens doors no man can close !"

domingo, 24 de julho de 2011

entrevista

                                                                             Emoções

Tocou o telefone, provavelmente um aluno. Não! Rodney se apresentou dizendo que era do Canal CNT me convidando para uma entrevista com Leão Lobo, no programa Noticias&Mais. Mas, quem era Leão Lobo? Vou à internet e me surpreendo com o talento e o valor deste apresentador, num programa com uma das maiores audiências no campo nacional e internacional! Como evitar aquele friozinho, aquela adrenalina invadindo todo o meu ser?
A responsabilidade de se apresentar diante de um público virtual é mil vezes maior. Os olhos do mundo estariam focados em mim. Vieram à tona as preocupações de rotina e comecei pela roupa. Queria uma blusa e, incrível, ela estava lá, esperando por mim, sobre o balcão de uma loja no centro da cidade. Linda, disseram!
Munira foi comigo. Um táxi nos esperava na rodoviária e fomos para a CNT onde nos receberam na Sala VIP. Depois das apresentações, um serviço de breakfast, e a magia de um maquiador eu estava pronta para conhecer o dono de espetáculo, Leão Lobo.
Falar de “Vôo livre”, responder praticamente às mesmas perguntas, eu não podia me sentir entediada. Foi nesse momento que me lembrei de Francisco Alves, Frank Sinatra, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Elis Regina e tantos outros cantando a mesma música milhares de vezes por anos e anos... O segredo estava em cantar como se fosse a primeira vez! E assim falamos de meu livro como se esta fosse a primeira e mais importante das entrevistas.
Cumprimentada pelos integrantes da produção, elogiada por jornalistas eu não sentia o chão, estava em pleno vôo! E eu volto a sonhar...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

English thoughts

"Sometimes you have to take a step back before you move fowards".

terça-feira, 19 de julho de 2011

" Voo livre"

Confirmada entrevista no programa de Leão Lobo, Noticias&Mais.
CNT canal 26/134 na NET e 115 na SKY ,quinta feira 21,  das 13 às 14 hs.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Programa do JÔ



No programa do JÔ

Verdade, quando recebi o telefonema da produção do Programa do JÔ, pensei que fosse um trote e fiquei furiosa. Depois, mesmo sendo verdade foi difícil acreditar.

Eu estava dentro do meu sonho! Viver um sonho é algo indescritível.

Contei à família e amigos vizinhos, eles imediatamente disseram, vai ser um sucesso. A primeira questão foi: a roupa! Muito firme eu disse que usaria meus sapatinhos vermelhos, nada mais me preocupava.

Quais seriam as perguntas do JÔ? Fui advertida que faria perguntas irônicas, tudo bem, vamos lá e assim me preparei para uma chuva torrencial de curiosidade da parte dele. Falava sozinha, ensaiava na frente do espelho, relia trechos do livro. Igor, meu gato não entendia o que estava acontecendo.

Outras entrevistas foram fáceis de encarar, mas agora eu estaria me expondo não apenas a minha cidade de Araras, mas ao Brasil e ao mundo! Tinha a responsabilidade e o dever de não decepcionar meus leitores e telespectadores onde quer que eles estivessem. Rezar, sim rezei! Nessa prova de fogo eu tinha que contar com meu Anjo da Guarda.

Quando o carro do Globo veio me buscar, quis dar uma volta olímpica na praça da cidade, mas o meu jeito simples de menina nascida na fazenda falou mais alto. Eu estava vivendo um Dia de Rainha, havia resgatado minha identidade, já ninguém mais me chamaria de louca, fomos direto ao estúdio em São Paulo.

Ao chegar, uma equipe me recebeu com as mordomias de chefe de estado e eu me lembrei quando aquele italiano, em Roma me perguntou, “Ma Dona, quanto?” Hoje eu tenho um valor indiscutível aos olhos de quem me vê como a mulher que foi pra guerra não pra morrer e sim viver.

À entrada do camarim estava meu nome, um luxo!

Tudo passou muito rápido, vestir, maquiar, ajeitar o microfone invisível e num piscar de olhos eu estava diante do JÔ!

Olho no olho, nos vimos com o mais belo sinal de aprovação. Ele que esperava por uma senhora velhinha do interior, se surpreendeu ao máximo, eu com o coração descompassado na presença daquele homem dono de uma magia incomparável, tremia. Apenas um sorriso, um abraço, um beijo na face e o gelo se desfez...

As pessoas apinhadas na platéia, meus filhos ali também, naquele momento eu me senti a mais feliz das criaturas, no pico do Everest, para tranquilamente falar o que me levou a escrever “Vôo Livre”.

JÔ é de uma simpatia e um charme sem igual, ele me encantava e eu o cativava com respostas simples e transparentes. Poderíamos ficar conversando a noite toda sem perceber o tempo passar!

Na caneca do JÔ, naquele momento de gloria, eu tomei o melhor de todos os vinhos!









segunda-feira, 11 de julho de 2011

sábado, 9 de julho de 2011

Programa do JÔ

Quando recebi o telefonema da produção do programa do JÔ, juro, achei que estava sendo vitima de um trote. Demorei um pouco para me convencer que realmente estava sendo convidada para ser entrevistada pelo JÔ ! Parecia estar acordando de um sonho e esse sonho se tornava realidade. Eu me senti com o soldado voltando da guerra, andando com dificuldade num desfile de sobreviventes para receber seu prêmio de bravura e conquista. Aquele era o meu OSCAR! Pela internet anunciei ao mundo o convite do JÔ.  As mensagens não param de chegar parabenizando pelo sucesso de "Voo Livre".
Tive a ideia de perguntar ao meus leitores, qual seria sua pergunta se estivesse no lugar de JÔ dia 12.
Quem ainda não havia lido o livro correu comprá-lo e as perguntas não param de chegar. Uma brincadeira inocente passou a ser uma competição e como prêmio, o vencedor será meu convidado pra um café. Qual seria a sua pergunta?

segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Voo Livre"

Neuza B.Bessa escreveu no FaceBook

"Ignez. é uma honra ter seu livro, comprado de você, com dedicatória e tudo, daqui a alguns anos valerá OURO, se Deus quizer.Valeu prima, te admiro por ser essa guerreira e linda!"

domingo, 19 de junho de 2011

cotidiano

Mãos


Olho pra minhas mãos. Seriam elas a parte mais importante do meu corpo?
Foi juntando minhas mãozinhas que eu aprendi a rezar antes de saber falar.

O trabalho das mãos me fascina quando penso se não as tivesse. Elas regem o universo dos meus desejos, ao mesmo tempo obedecem aos comandos do cérebro. Ao tocar as superfícies têm a habilidade de nos informar do macio, áspero, de quente ou frio, molhado, empoeirado ou nos alerta do perigo de um espinho.
Mãos que abençoam, acariciam e apertam outras mãos ao transmitir o calor da amizade. Mãos que reconhecem as expressões nos rostos dos que sofrem, apalpam e identificam as dores. Elas seguram a cabeça quando os pensamentos são confusos ou preocupantes, apóiam qualquer parte do corpo ao menor sintoma de desconforto.
Mãos que executam todo e qualquer trabalho, no campo, na cidade, nas casas mais simples e nos palácios. Apenas um gesto e são compreendidas em qualquer idioma. O mudo fala com as mãos, o cego vê com as mãos o artista pinta, compõe ou toca suas musicas.
Nenhuma palestra tem o mesmo efeito se as mãos não forem usadas para comunicar a expressão corporal. Caminhoneiros conversam com elas numa ultrapassagem. As mesmas mãos que distribuem panfletos nas ruas entregam flores e dão esmolas aos pobres.
Mas elas nada seriam sem o desempenho de seus dedos. Cada um tem a sua missão.
Olho para meus dedos e procuro entender a importância de cada um. Ao acidentar qualquer um deles nos conscientizamos da falta que fazem. Eles se movimentam com uma coordenação motora invejável. Desde os tempos mais remotos as mulheres tiveram seus dedos decorados com preciosas jóias, o anel de compromisso e a vaidade com o cuidado das unhas. O dedo indicador acusa erros, aconselha, indica e libera. Por outro lado usamos todos eles ao digitar a menor mensagem.
Com a vinda do telefone celular e a facilidade de enviar torpedos, der repente o dedão, também chamado “o pai de todos”, é o encarregado de sozinho apertam as teclas, rapidinho enviando uma mensagem aqui, ali ou do outro lado do mundo!
Do valor muitas vezes esquecido das mãos e dedos, faço hoje minha homenagem.

sábado, 11 de junho de 2011

poema

Andre enviou :




“Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...

Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer,

Porque eu sou do tamanho do que vejo

E não do tamanho da minha altura..."

sábado, 4 de junho de 2011

Poema

Superfície azul do céu,


asas em curva de dores,

Fernão Capelo levanta e voa,

porque voar é importante,

mais que comer e viver.

Caro é pensar diferente,

viver em infinitos,

voar dias inteiros

só aprendendo a voar.

Gaivota que se preza

tem de sentir as estrelas,

analisar paraísos,

conquistar múltiplos espaços.

Gaivota que se preza

precisa buscar perfeição.

Importante é olhar de frente,

em uma, em dez, cem mil vidas.

Para Fernão nada é limite:

voa, treina, aprende,

paira sobre o comum do viver.

Se o destino é o infinito,

o caminho é nas alturas!

*Richard Bach - Fernão Capelo Gaivota

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Comentário

Andre Graziano June 1 at 7:12pm Report

Sua joia literaria tem essa caracteristica intrinseca, é uma perola que todos podem carregar, faz de seu valor real ser muito superior ao material, pois nao existe a posse, somente o bem compartilhado. Essa memoria, aberta ao novo, jamais a deixara de acompanhar.
Sinto um orgulho muito grande em ser uma pequena parte desta historia tao linda.

Detalhe: todos querem seu livro autografado.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Comentário

Andre Graziano: Oficialmente, a pos graduacao em Gerontologia da Unicamp tem Voo Livre em sua coleção. Beijo.

terça-feira, 24 de maio de 2011

comentário

Domingo, 22 de maio, Ronaldo Bueno escreveu no Jornal Opinião em sua página Estilo :

"Voo livre"de Ignez Baptistella ganha projeção nacional. Terça feira última, o canal Terraviva, da Band, apresentou entrevista exclusiva com a escritora que já trabalha em nova obra, desta vez contando suas experiências com alunos em suas diferenciadas aulas de inglês.

terça-feira, 17 de maio de 2011

"Voo livre"

"Voo livre" será divulgado no Brasil todo pela TV Bandeirantes, canal Terra viva.

English thoughts

"Success is a ladder that can`t be climbed with your hands inn your pockets".

terça-feira, 10 de maio de 2011

Projeto Iluminar

Projeto Iluminar


Coordenação: Ignez T.Baptistella

Objetivo: Ajudar pacientes com deficiências múltiplas.

Local: Clinica Sayão



Histórico: A idéia nasceu de um simples desejo de convidar senhoras para uma hora feliz aos sábados à tarde. Mas eu precisava de um motivo para esse encontro. Eu não queria uma reunião vazia, ou uma hora da saudade à mesa do café. Foi então que lembrei do meu aniversário de 80 anos, em vez de presentes eu pedi que os convidados para o jantar dessem uma contribuição em dinheiro para a compra de uma cadeira de rodas a ser doada a Clinica Sayão. E a cadeira especial foi comprada ao custo de quase 3 mil reais! Agora seria continuar de uma forma mais sutil.

Conversei com algumas amigas e recebi o apoio necessário.

Dia 12 de Março de 2011 tivemos nosso primeiro chá da tarde. Estabeleci o horário das 4 às 6hrs, na minha casa. O convidado não trás nada, mas paga um mínimo de 2 reais pela participação. É servido chá ou café, acompanhado de salgados, torradas, bolachas ou bolo. Trocamos idéias de como arrecadar dinheiro para a compra do produto do mês. O primeiro produto escolhido foi caixa de leite. Nosso objetivo é trabalhar sem o alarde da mídia, rifas ou jantares. São 400 pacientes a quem devemos ajudar.
Cada participante do grupo deve se empenhar em recolher jornais e revistas para reciclagem, roupas e trecos para o brechó. Toda e qualquer doação deve ter um recibo de recebimento em nome do projeto, recibo que será arquivado para constar do próprio histórico. Por ocasião do aniversário da pessoa participante ela deverá pedir uma caixa de leite em vez de presente. A cada participante cabe colaborar com um trabalho qualquer de sua habilidade, bordado, tricô, crochê, pintura, doces e bolos para um bazar a se realizar uma vez por ano.

Cada participante de nosso projeto passa a ser uma célula ativa recebendo amigos em sua própria casa com o mesmo objetivo e receber a contribuição material de seus vizinhos e familiares. Uma vez por mês, faremos a contabilidade. Nossa doação será sempre em espécie.

Tudo deve ser anotado, registrado e aprovado. Quando a equipe estiver organizada legalizaremos o projeto transformando-o numa ONG. Essa pequena idéia começa a se concretizar com a doação de 30 caixas de leite!

O Projeto Iluminar é nos fazer pensar o que podemos fazer pra essas pessoas que almejam quase nada do muito que podemos oferecer.


Agradeço a cada uma de vocês por menor que seja a sua contribuição.

Cotidiano

"Se pela força da distância tu te ausentas... pelo poder que há na saudade voltarás..." Pe Fabio de Melo

sábado, 7 de maio de 2011

comentário

Impossivel achar seu livro em recife, queria dar de presente a minha mae e minha sogra...nao tem em canto nenhum, escrevi no meu blog sobre vc viu: www.fessoradiana.com, sou sua fã! bjs.




Ignez Baptistella May 7 at 11:56am

Querida, vc pode comprar on line pela Cultura ou Saraiva. "Voo livre"está sendo vendido no Brasil todo e recebendo os melhores elogios de seus leitores. Vou ao Blog, thanks



Ignez Baptistella May 7 at 12:07pm

Visitei seu Blog e amei! Thanks pela divulgação do meu livro, thanks pelas suas palavras , agora vc realmente me conhece. Eu escrevi "Voo livre"simplesmente pq. achei que tinha uma dívida com minha família, amigos e a sociedade, enfim foi preciso muita coragem pra tornar público a tragetória da minha vida, eu , a louca sã.



Diana Pessoa Gaivota May 7 at 12:37pm Report "Voo livre"

=) é, eu sei, sua coragem é inspiradora pra muita gente viu...eu estava hospedada numa praia aqui no nordeste, numa tentativa de isolamento da rotina diária justamente para dar continuidade a escrita de meu livro, quando, no café da manha, me deparei com uma materia sobre vc...desde entao eu te divulgo pra quem posso, sei que posso te encontrar na internet, mas queria dar o presente amanha... =( tem nada nao, eu vou comprar anyway e dar assim que chegarem...vale a pena esperar SIM! olha! mais uma vez meus SUPER parabens pela sua força viu! quando eu for pros lados de araras quero te conhecer pessoalmente, se vc permitir, é claro, um bj e um abraço beeeeeem fortão daqueles de torar a espinha, rssss... curta bem muito o dia das maes e nao vá se cansar demais na cozinha viu...

" Voo livre"

inspiração pro dia das mães: VOO LIVRE


então pessoas, muito boa noite! ou seria boa madrugada? afinal de contas já passa da meia noite, non né vero?



pois bem,



dentro de mais alguns dias, especificamente no segundo domingo de maio (que aprendemos desde os primeiros anos na escola) viveremos mais um Dia das Mães,

mas,

seria o Dia das Mães um dia realmente DAS mães ou apenas mais uma estratégia de marketing pra oxigenar as vendas? na verdade ninguem nunca respondeu isso com 100 % de certeza, mas o nosso bom-senso sempre nos indica a segunda opção. Ou não?



porque na verdade verdadeiramente verdadeira a gente sabe que dia de mãe é todo dia, é um clichêzaço eu sei, mas, é a mais pura verdade. Dizem por aí que ser mãe é padecer no paraíso né? pois eu vos digo: ser mãe é padecer em tudo quanto é lugar, hehe, só pode falar quem é mãe, e num vale nenhum pai abrir a boca pra dizer: - mas eu acompanheeei!

não interessa! acompanhar é diferente de viver!



nenhum ser não-mãe pode entender o que é ter um ser-humano sendo gerado dentro de si próprio, por quase um ano... (isso inclui o cavalo marinho...pois ele É um ser-mãe)

nenhum ser não-mãe pode compreender o que são os desejos de parar num supermecado e comprar 50 contos de chocolate...

nenhum ser não-mãe pode aceitar o fato de comer um bolo de milho inteiro no café da manhã... coisas de uma gravidez...

nenhum ser não-mãe pode sentir a dor que é a de ver um filho sofrer e maior ainda, a dor de ter filhos ingratos e mal-agradecidos...

nenhum ser não-mãe consegue pensar nos filhos antes de comprar QUALQUER coisa pra si próprio...

nenhum ser não-mãe dorme enquantos os filhos não estiverem em casa...

nenhum ser além daquele que é mãe pode perceber tão de perto o quão é difícil a tarefa de educar...



bom, estratégia de marketing ou não, o fato é que domingo que vem é mesmo o dia das mães e ai daquele que não se lembrar da mãe, da vó, da sogra e por aí vai... em 20 de março eu li no jornal do commercio uma matéria sobre Ignez Baptistella, autora de VOO LIVRE, seu primeiro livro. A história dela é muito interessante, ela está com 80 anos hoje e conta que aos 50, criou coragem e largou o casamento de 27 anos pra finalmente começar a VIVER!

isso mesmo!

V I V E R com letras maiúsculas, em negrito , em itálico, sublinhado, marcado e com qualquer outro recurso de destaque que eu possa fazer uso...

essa paulista arretada de araras (interior de são paulo) foi simbora pra Londres sem falar uma palavra sequer de inglês, juntou o pouco dinheiro que tinha e foi simbora, de mochila nas costas... achou pouco e depois que se matriculou na escola foi fazer "bicos", fez de tudo foi de babá até faxineira...

com o que ganhava viajou por não sei quantos países, sozinha! e argumenta que nunca teve ninguem por perto nos melhores momentos de sua vida:

- entrei sozinha na igreja no dia de meu casamento e vivi sozinha 27 anos dentro de um casamento.

ela foi tachada de louca não foi uma vez só não! chegou a se internar numa clínica psiquiátrica para ver se era louca de verdade!

Ignez também confessa o primeiro orgasmo aos 52 anos... =(

- sexo era tido como rotina, obrigação de esposa... diz ela

pois é, ela cansou de se anular, cansou de repostas desaforadas, de grosserias desmedidas, do serviço sem-fim que dá manter a uma casa "perfeita"... de ir pra cama por obrigação...

aguentou tudo calada por causa dos filhos...pequenos... mas, eles cresceram e ela sentiu-se livre...pra voar...literalmente ou não...

e pra fechar com chave de ouro eu vos digo que a "danada" tirou certificado de proficiência em inglês pela Universidade de Cambridge e após 10 anos na estrada ela volta ao Brasil e até hj se sustenta dando aulas particulares de inglês.



foi esta inpiradora história que eu "achei" na Revista JC de 20 de março e guardei... sabia que em algum momento seria muito legal divulga-la pra voismiceis!



abs

inté.

diana gaivota

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então pessoas, muito boa noite! ou seria boa madrugada? afinal de contas já passa da meia noite, non né vero?



pois bem,



dentro de mais alguns dias, especificamente no segundo domingo de maio (que aprendemos desde os primeiros anos na escola) viveremos mais um Dia das Mães,

mas,

seria o Dia das Mães um dia realmente DAS mães ou apenas mais uma estratégia de marketing pra oxigenar as vendas? na verdade ninguem nunca respondeu isso com 100 % de certeza, mas o nosso bom-senso sempre nos indica a segunda opção. Ou não?



porque na verdade verdadeiramente verdadeira a gente sabe que dia de mãe é todo dia, é um clichêzaço eu sei, mas, é a mais pura verdade. Dizem por aí que ser mãe é padecer no paraíso né? pois eu vos digo: ser mãe é padecer em tudo quanto é lugar, hehe, só pode falar quem é mãe, e num vale nenhum pai abrir a boca pra dizer: - mas eu acompanheeei!

não interessa! acompanhar é diferente de viver!



nenhum ser não-mãe pode entender o que é ter um ser-humano sendo gerado dentro de si próprio, por quase um ano... (isso inclui o cavalo marinho...pois ele É um ser-mãe)

nenhum ser não-mãe pode compreender o que são os desejos de parar num supermecado e comprar 50 contos de chocolate...

nenhum ser não-mãe pode aceitar o fato de comer um bolo de milho inteiro no café da manhã... coisas de uma gravidez...

nenhum ser não-mãe pode sentir a dor que é a de ver um filho sofrer e maior ainda, a dor de ter filhos ingratos e mal-agradecidos...

nenhum ser não-mãe consegue pensar nos filhos antes de comprar QUALQUER coisa pra si próprio...

nenhum ser não-mãe dorme enquantos os filhos não estiverem em casa...

nenhum ser além daquele que é mãe pode perceber tão de perto o quão é difícil a tarefa de educar...



bom, estratégia de marketing ou não, o fato é que domingo que vem é mesmo o dia das mães e ai daquele que não se lembrar da mãe, da vó, da sogra e por aí vai... em 20 de março eu li no jornal do commercio uma matéria sobre Ignez Baptistella, autora de VOO LIVRE, seu primeiro livro. A história dela é muito interessante, ela está com 80 anos hoje e conta que aos 50, criou coragem e largou o casamento de 27 anos pra finalmente começar a VIVER!

isso mesmo!

V I V E R com letras maiúsculas, em negrito , em itálico, sublinhado, marcado e com qualquer outro recurso de destaque que eu possa fazer uso...

essa paulista arretada de araras (interior de são paulo) foi simbora pra Londres sem falar uma palavra sequer de inglês, juntou o pouco dinheiro que tinha e foi simbora, de mochila nas costas... achou pouco e depois que se matriculou na escola foi fazer "bicos", fez de tudo foi de babá até faxineira...

com o que ganhava viajou por não sei quantos países, sozinha! e argumenta que nunca teve ninguem por perto nos melhores momentos de sua vida:

- entrei sozinha na igreja no dia de meu casamento e vivi sozinha 27 anos dentro de um casamento.

ela foi tachada de louca não foi uma vez só não! chegou a se internar numa clínica psiquiátrica para ver se era louca de verdade!

Ignez também confessa o primeiro orgasmo aos 52 anos... =(

- sexo era tido como rotina, obrigação de esposa... diz ela

pois é, ela cansou de se anular, cansou de repostas desaforadas, de grosserias desmedidas, do serviço sem-fim que dá manter a uma casa "perfeita"... de ir pra cama por obrigação...

aguentou tudo calada por causa dos filhos...pequenos... mas, eles cresceram e ela sentiu-se livre...pra voar...literalmente ou não...

e pra fechar com chave de ouro eu vos digo que a "danada" tirou certificado de proficiência em inglês pela Universidade de Cambridge e após 10 anos na estrada ela volta ao Brasil e até hj se sustenta dando aulas particulares de inglês.



foi esta inpiradora história que eu "achei" na Revista JC de 20 de março e guardei... sabia que em algum momento seria muito legal divulga-la pra voismiceis!



abs

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quarta-feira, 4 de maio de 2011

comentário

Erika Koch  escreveu no Face Book


Valeu Dna Ignez.A propósito,seu livro é show, após lê-lo emprestei a minha mãe que quer te conhecer, ela amou! Disse que mulheres assim são raras mas ainda bem que existem! Um beijo. Saudades!

domingo, 24 de abril de 2011

cotidiano


                                                                                                               

Páscoa me faz lembrar pão, o pão que minha avó assava no forno de barro lá no quintal e cheirava longe. A gente esperava pra ver o pão saindo do forno quentinho, corado, depois embrulhado num pano  enquanto  o café coava no bule ao pé do fogão. Nem manteiga ou queijo cremoso nós tínhamos, era pão com café! A família toda reunida, aquele momento era Pascoa!
Hoje tem pão de tudo, aveia, soja, mel, grãos, batata, recheado, centeio, integral, italiano, espanhol, francês, mas não tem o pão que minha avó fazia. Antigamente conhecíamos apenas o pão de banha e o sovado. O cheiro do pão da madrugada sendo assado nas padarias era um convite para o desjejum. À tarde, lá vinha a carrocinha do padeiro, vendedor ambulante, com o pão ainda quente coberto, numa cesta de bambu. Ao toque da corneta saiam as donas de casa ao encontro do pão da tarde. Ninguém falava que o pão era um vilão, pão engorda, cuidado com o carbohidrato. Porque hoje brigar tanto com o pão quando ele é o alimento por excelência de toda a humanidade? O pão que esteve presente da idade das cavernas à mesa da Santa Ceia? Ele que é o mais referenciado de todos os alimentos até quando rezamos, o Pão Nosso de Cada Dia? E o pobre, famito, pede tão somente um pedaço de pão.
Os anos passam, ficam as lembranças...


terça-feira, 5 de abril de 2011

cotidiano

Estou às voltas convidando amigas com o objetivo de formar uma ONG. O propósito é ajudar crianças com deficiências múltiplas. Aos sábados, das 4 às 6hrs,  faço um "Happy Hour" na minha casa, com algo pra comer e beber enquanto trocamos ideias para o projeto em andamento. Os participantes contribuem com 2 reais apenas. Recebemos jornais e revistas para reciclagem, roupas e trecos para o bazar da pechinxa, vendemos nosso artesanato, no momento cachecois e gorros e aceitamos doações espontaneas. Uma vez por mês, feita a contabilidade,  compramos generos de primeira necessidade para atender a carência dessas crianças na Clinica Sayão. É um trabalho sem pretenções sociais, somos um grupo de abelhinhas  pulverizando o gesto de doar.

quarta-feira, 30 de março de 2011

comentário

Li seu livro Voo livre.


Parabenizo-a pelo livro escrito no papel , mas principalmente pelo livro escrito na vida!

Pessoas como você fazem a diferença e movem nossas esperanças.

Abraço afetivo de Rachel

domingo, 27 de março de 2011

"Voo livre"

" Voo livre" ganha espaço na revista Herbarium, Curitiba, Paraná ! Linda reportagem.

Cotidiano

Uma semana após a estadia no SPA Jardim da Serra, sou uma nova mulher, consciente dos  deveres com minha saúde. Somando ou dividindo calorias, cheguei a um denominador comum. As coisas que não gosto muito são na verdade o que mais posso comer e,  só um pouquinho, então dá pra encarar. As coisas que gosto, também posso comer desde que observe a quantidade, sempre só um pouquinho. Resumindo, o primeiro passo é reduzir a quantidade, por exemplo, de tudo! Aprendi que comendo só um "tico", posso me alimentar a cada 2 horas, um suco, um chá ou café sem açúcar, ou uma fruta pequena, observando tamanho e quantidade.Vou me policiar e gritar para meu cérebro do mesmo jeito que fazia quando as crianças eram pequenas, dizendo : agora não, espera a hora do almoço, isso  não é bom pra você. E, no super mercado passar reto nas gondolas de guloseimas. Se não pode, não pode e a recompensa acontece quando medir a glicemia! ou subir na balança! ou comprar uma roupa! ou quando ouvir que estamos com boa aparência! Comer sim de tudo, mas não tudo !

quinta-feira, 17 de março de 2011

SPA

A palavra  SPA, SANUS PER ACQUA, originaria do latim, quer dizer, saúde pela agua. Na era pré-histórica, a agua ja era utilizada para efeitos terapêuticos. Desde os tempos mais remotos o banho, alem de fazer parte da higiene, foi praticado com finalidades religiosas, prazeres e curas. Balneários foram encontrados perto de fontes e poços de agua mineral, frequentado não apenas por nobres do Império Romano, como tambem pelos soldados e cidadãos comuns.. Havia termas para combater a fadiga, restaurar as energias, curar feridas e tratar de males cronicos. As pessoas ricas e politicos tinham lugares privados e sofisticados. Conceitos mais modernos, com bases cientificas e conhecimentos médicos fez com que esses banhos tivessem um valor maior acrescentando a eles os benefícios das terapias corporais, massagens e toda sorte de cuidados com a estética do corpo. Hoje um SPA, alem dos banhos e atividades fisicas, nos ensina a valorizar a vida cuidando da saúde através de hábitos alimentares inteligentes, limitando a quantidade e qualidade dos alimentos que fazem parte de nosso dia a dia.  

segunda-feira, 7 de março de 2011

English thoughts

"Life is like a coin. You can spend it any way you wish, but you only spend it once". L. Dickson

quinta-feira, 3 de março de 2011

cotidiano

Dieta lembra minha infância. Naquele tempo dieta era coisa que eu não entendia, obrigatório apenas para a mulher quando paria. A coitada passava quarenta dias a caldo de galinha!
Hoje, a dieta seleciona tudo o que é delicioso seja doce ou salgado, na lista dos proibidos em qualquer idade. Eu fico dividida entre a gula de comer o que gosto e o respeito à saúde. As limitações da idade me levam a outros caminhos, há sinais de pode ou não pode em todas as direções. Quando lá na fazenda matava porco, lembro minha mãe apurando a banha, fazendo a linguiça, a carne de porco com polenta, os assados e o torresmo. A mesa era comprida, a família era grande e o banquete sem nenhuma restrição. Agora com o nada pode só de lembrar parece pecado. E os ovos? Quanto falar dos ovos! Para uns podem, para outros não. E o castigo  continua pra quem gosta de carne vermelha. A  vedete da refeição é a soja. Em seguida temos a quinoa e  a linhaça,   conquistando o mercado das dietas. Tudo isso sem mencionar os rótulos diets e lights. Como esquecer as batatas fritas, o bacon, o chocolate e os pudins? Nada posso comer, nada posso beber, até o leite foi excluído.
Volto a pensar nos meus avós, naquele tempo feliz que eu raspava as panelas, lambia a tigela dos bolos e tudo era alegria. Cheguei à conclusão que a melhor dieta é viver sem stress.

terça-feira, 1 de março de 2011

comentário "Voo livre"

Silvio escreveu no Face Book :

Silvio Velloso D Ignez, que alegria o seu livro! Franscisquinho me deu Voo Livre, sentei no sofá prá dar uma olhada e...lá se foram 45 páginas! Mais o último capítulo, por onde comecei.


Prá dizer a verdade não sei se é aqui que 'posto' esta mensagem. Zizi ...me ajuda. Gosto muito desta bagunça de tanta gente, parece até churrasco na Pyoka, mas não sei me virar direito...

Beijo, com carinho, D. Ignez. Parabéns e obrigado por ter escrito.See More

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

cotidiano

Organizar, separar, doar.
Existem coisas chatas na vida, uma delas é arrumar armário em dia de chuva e não encontrar o que estávamos procurando. Quantas vezes dizemos não a um convite com a desculpa de não ter o que vestir, mas o armário está cheio de roupas que a gente não usa mais. Porque esse apego à roupas que não servem mais ou saíram de moda? Porque não abrir espaço para coisas novas e acabar com essa desculpa de não ter o que vestir? Porque não achar tempo para organizar, separar e doar tudo o que está apenas fazendo número nos cabides? O ideal é pelo menos duas vezes por ano fazer um check-up em todas as gavetas sem stress, uma de cada vez. Separar o que deseja manter das coisas que podem ser passadas adiante. O mesmo projeto deve se expandir pelo resto da casa. Aquilo que não usamos mais deixou de nos pertencer. Faça uma festa de caridade e sinta-se feliz. As nossas migalhas se transformam em valores nas mãos daqueles que nada tem.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

http://www.arrubacultura.com/
Angela Carrascosa Storoli divulga "Voo livre" em site de Cultura  Virtual no Mexico

Voo Livre – A história de uma mulher que ousou enfrentar o mundo


Ignez Baptistella / Via Letras, Editora Barcarolla

O destino de Ignez Baptistella já estava traçado antes mesmo de seu nascimento, em 1930, na pequena cidade de Araras, interior de São Paulo. Deveria casar e cuidar da família, abandonando, feliz, qualquer plano de realização pessoal e profissional. Perto de completar 50 anos, casada, mãe de seis filhos, ela resolveu virar a mesa: separou-se, mudou de País e passou a protagonizar a própria história. Para comemorar seus 80 anos, Ignes Baptistella revela agora detalhes dessa sua jornada incomum em Voo Livre – A história de uma mulher que ousou enfrentar o mundo. A autora revela sua trajetória desde a infância na fazenda Pinhalzinho até as dificuldades de adaptação para assumir o desafio de ser feliz.Quando pediu a separação, deixando para trás uma vida tranquila, foi chamada de louca por amigos e parentes.

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

comentários

Bem recebido em Sidney, Austrália, "Voo livre " vai para o México onde estará no site de cultura, na coluna, Estante Virtual.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

English thoughts

"If you never failed, you never lived".

domingo, 13 de fevereiro de 2011

cotidiano

Os aromas, os sabores e as emoções são um convite eterno para nos transportar aos melhores momentos de nossa infância dando inicio a uma viagem no tempo. A casa da mãe ou da avó, da madrinha ou da vizinha com seus segredinhos culinários deixando tudo mais gostoso ficaram indeléveis na memória. Eram coisas muito simples, como por exemplo, a polenta com almeirão e torresminho, aquele molho de macarrão borbulhando na panela de ferro, o pernil assando que levava o aroma pelo quarteirão todo, o bolo de fubá assado no fogão de lenha com brasas na tampa, o queijo que derretia na frigideira... O aroma inconfundível do chá mate Leão queimado com brasa viva sobre o açúcar e o mate, para só depois colocar agua fervente. A espera do pão caseiro, crescendo e ser assado para o café da tarde. Ainda que, agora adultos, revivamos estas reminiscencias o gosto já não é mais o mesmo, tampouco o cenário. Muitas vezes não é bem a lembrança deste ou daquele prato, ou os temperos verdes da horta no fundo do quintal, associado aos aromas e sabores, falam mais forte as emoções do momento compartilhado quando pouco ou nada sabíamos além do caminho pra escola.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Curiosidade

Dia 25 de outubro o mundo todo celebra o Dia do Macarrão ! E o evento começou em 1995.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Provérbios

"Mude.Mas começe devagar,porque a direção é mais importante do que a velocidade."

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

cotidiano

Escrever à mão.
A ciência comprova que escrever à mão melhora o raciocínio, a linguagem e a memória. Aos adultos facilita a memorização de datas, números e palavras. Os movimentos das mãos necessários para a escrita, ativam as áreas cerebrais responsáveis  pelo raciocínio, linguagem e processamento da memória. O computador não chegou para substituir a escrita como muitos assim o consideram. A caligrafia de cada um é única e valiosa quando interpretada por especialistas. Hoje os adolescentes deterioram suas escritas de tal forma que muitas vezes nem eles sabem o que escreveram. Contrariando os avanços da tecnologia, em São Paulo, De Franco, a mais antiga escola de caligrafia continua recebendo alunos de todas as idades desejosos de aprimorar seu jeito de escrever.
Escrever à mão é arte a  desenhar letras formando palavras, um bem necessário à saude do cérebro.

( matéria publicada na revista Isto É)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

comentário

"Voo livre"

Comentário de Claudiney Queiroz : Li seu livro e adorei, uma leitura muito simples, gostosa e bastante encorajadoura. Uma lição de vida. Parabéns mais uma vez e estamos aguardando o próximo...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

"Voo livre"

"Voo livre" recebe a melhor critica na revista "Go outside", edição de Dezembro, página 58. Começa assim : "No livro, a aurora de estilo leve e escrita precisa revela sua trajetória desde a infância até as dificuldades de adaptação para assumir o desafio de ser feliz..."

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

cotidiano

A mulher e o vestido
Deixar o vestido ou as saia para vestir calças compridas foi quase um escândalo na década dos anos cincoenta. Elas entraram na ordem dos figurinos em seguida ao fascínio pelo jeans. À principio eram deselegantes, largas, bocas de sino, não podiam mostrar as curvas do corpo, mas aprovada por todas as idades e classes sociais, tornou-se a peça mais requisitada no guarda roupa feminino. Já não importava ser gordinha, magra, alta ou baixa, a moda pegou pra valer! Assim como tudo tem sua época, a moda também ... Aos poucos as mulheres estão aderindo ao renascer do vestido. Marcando a cintura ou não, sem uma regra propriamente traçada para sua volta, os vestidos curtos ou longos, estão fazendo a festa nas passarelas do mundo. E a mulher, sem dúvida, ao cobrir suas curvas se torna mais atraente aos olhos masculinos. A volta ao vestido vem beneficiar as pessoas autênticas, aquelas que não fizeram uso de plástica para ajustar seu corpo ao uso das calças compridas. Podem os  decotes continuarem abusivos, ainda assim  somos muito mais mulheres usando um vestido!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

"Voo livre"

"Voo livre "continua sua tragetória de sucesso, depois de Portugal, chega à Suecia! Brasileiros viajam levando "Voo livre " na bagagem para presentear amigos no exterior. Muito lindo, obrigada!

English thoughts

"Hold on to your dreams, to your ambitions and be inspired by them".

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

cotidiano

Jabuticaba quer dizer fruta em botão.
Redondinha, preta com luminosidade roxa, 100% brasileira, cresce agarrada ao tronco e galhos. É a árvore frutífera preferida das crianças para escalar. As abelhas fazem a festa na época da florada. Pouco valorizada entre outras frutas, quase nada se sabe de seus valores medicinais. A jabuticaba.  contem substancias antocianinas, a grande benfeitora das artérias protegendo  o coração. Sua ação antioxidante além de estabilizar o açúcar no sangue dos diabéticos, elimina as toxinas e derruba os níveis do colesterol. Na parte branca estão as propriedades da pectina, ferro, fosforo e complexo de vitaminas B e C. Porém, a maior concentração de todos esses valores estão na casca. É importante saber que as frutas usadas em geleias, sucos e licores não degrada suas propriedades nutricionais e medicinais em altas temperaturas.
Podemos elogiar uma garota dizendo que ela tem olhos de jabuticaba! Redondinhos, pretos e únicos.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

English thoughts

"Overlook what tomorrow may bring and count as profit every day that Fate allows".

cotidiano

Yacon, a batata por excelência.
Parece batata doce, mas está longe de ser. Yacon é consumida como fruta, é só lavar, descascar e comer. Entra na composição de salada de frutas e sucos. Tem o sabor de pêra caipira, suculenta e agradável ao paladar. Nativa dos Andes, cultivada pelos japoneses, está fazendo sucesso entre os diabéticos reduzindo os níveis glicêmicos. Além dos diabéticos, ela deve ser usada regularmente na dieta das pessoas com alto nível de colesterol e prisão de ventre. Mito ou não, os resultados vem oferecendo credibilidade.
Pode ser encontrada o ano todo em supermercados, quitandas e feiras livres.
Se mal não faz, lá fui eu comprar Yacon não sem antes ler seu histórico no Almanaque do Campo.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

cotidiano

Nascida no toco abandonado de uma árvore, negra, gordinha com azas curtas e corpo peludo, zunindo alto pra se fazer anunciar, a mamangava brincava com as florzinhas do feijão de vagem crescendo  a olhos vistos. Mamangavas são abelhas solitárias, com uma performance muito importante na natureza. Elas são polinizadoras responsáveis pela manutenção de várias espécies de plantas, uma delas, o maracujá. São abelhas dóceis mas podem picar. Pelas leis aerodinamicas seria impossível elas voarem, mas colectando o néctar e polem das flores, lá vão elas desafiando essas mesmas leis.
Seguindo o exemplo das mamangavas vamos ser únicos, vamos voar fazendo a diferença e assim, ajudando  nosso planeta estaremos ajudando a nós mesmos.

"As nossas limitações estão dentro da gente".

sábado, 1 de janeiro de 2011

cotidiano

Adeus Ano Velho, Seja Benvindo Ano Novo!