quinta-feira, 20 de outubro de 2011

artigo

Descendo a ladeira...

A vida é um eterno aprendizado. Nossos pais são os primeiros mestres, depois a escola, faculdade, mestrados e doutorados, cursos e orientação profissional e nunca estamos realmente prontos. As coisas simples do dia a dia têm suas dicas e o jeitinho certo para torná-las mais simples e mais fáceis. Sem negar que muitas vezes aprendemos sozinhos as mais duras lições e somando experiências vamos enriquecendo nosso próprio currículo sem nos dar conta do preço que pagamos.

Conferencistas, psicólogos, médicos e escritores fazem uso de suas áreas de conhecimento para nos orientar em todas as etapas da vida. No entanto nos falta um curso para aprender a envelhecer ajustando cada um a suas limitações de acordo com seu potencial de saúde física e mental.
A aposentadoria é uma faca cortando dos dois lados; se por um lado é o ápice na carreira de qualquer profissional é também o marco das mudanças de habito, a encruzilhada entre o não querer fazer nada e o desejo de continuar o caminho em outra direção.
Chegou a vez do tudo pode: dormir e acordar sem olhar para o relógio, dedicar-se a um hobby, dar-se ao luxo de viajar sem esperar por um feriado prolongado, vestir roupas casuais, não há mais porque se preocupar com o dia de amanhã.

E os avós lá vão para as academias, caminhadas, danças e esportes, happy hour com amigos numa padaria qualquer, uma soneca depois do almoço, um cantinho pra ler e ouvir musica... Mais que nunca se faz necessário investir em ser ativo, parar é começar a morrer. Um dos segredos da longevidade é motivar-se a dar um passo a mais em direção a um novo aprendizado beneficiando o cérebro e o coração.
Ao aceitar as limitações que a idade impõe, o velho deixa de ser chato e impertinente para se tornar um sábio!

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