sábado, 4 de dezembro de 2010

cotidiano

Era uma vez um pé de uva, pequeno, frágil, parecia não se adaptar no meu quintal. Depois de três longos anos, sentindo-se mais forte com a seguidas podas, ainda com ares de jovenzinho, esparramou suas hastes agarrando-se ao aramado que o aguardou todo esse tempo. Ao vislumbrar um sinalzinho que poderia ser o primeira performance da minha videira, mal pude acreditar. Ah!, mas fiquei curiosa, que cor seriam as uvas ? Elas nascem verdinhas iguais e depois assumem cores e sabores diferentes? Fiquei à espera. Semanas e semanas vigiei e acompanhei o desenvolvimento dos 23 cachinhos e sua missão de  moldar as uvas redondinhas e atraentes. Agora, com se estivessem a refletir a luz do sol, eu as vejo com a face corada, lindas e quase maduras. Hoje de manhã, fui logo vê-las, que tristeza. Um bicho, sei lá o qual, veio saborea-las durante a noite. Formigas? Abelhas? Marcos estudou o caso e deu o veredicto : "Mamãe, são morcegos".  Que possso fazer?

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