domingo, 10 de outubro de 2010

cotidiano

Abri a caixa do correio e, para minha surpresa, encontrei um ninho de curruira em progresso.
Imaginei o trabalho árduo da coitadinha em lá colocar os raminhos e entrelaça-los para formar um ninho. Por certo não mediu esforços, ela sabia por instinto que ali estaria a salvo das garras de Igor e abrigada das intempéries do tempo. E o carteiro? Escrevi e colei  uma nota pelo lado de fora dizendo: "Caixa temporariamente fora de uso".


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